28 de novembro de 2008

Quem diz que no Nordeste não se celebra o Thanksgiving?


No dia 27 de Novembro de 2008, à hora de almoço, a comunidade escolar da Escola Básica e Secundária do Nordeste teve oportunidade de vivenciar tradições estrangeiras, no caso, americanas: o que foi, em 1620, a chegada dos colonos europeus à costa leste dos Estados Unidos da América e o seu primeiro ano de vivência em terras desconhecidas, habitadas por indígenas americanos, culminando na primeira celebração de Acção de Graças (Thanksgiving), pelas primeiras colheitas e as relações de paz com a tribo indígena daquela zona.

Alunos e professores encarnaram colonos e americanos nativos e, ao som de música tradicional celta e índia, imitaram gestos e rituais alusivos aos acontecimentos históricos. Estes acontecimentos iam sendo relatados, em Inglês, por alunos que, envergando trajes típicos, de colono e de wampanoag (a tribo americana em causa), apresentavam, cada qual, a perspectiva do seu povo.
O ponto alto da representação, e que fez a ponte entre o passado e o presente, foi o almoço de Thanksgiving, precedido da bênção sobre os alimentos e da oração de Acção de Graças, pronunciada por todos em uníssono. A refeição foi preparada com o cuidado de corresponder, o mais possível, à sua congénere americana.


Esta actividade foi organizada pelo departamento de línguas estrangeiras com o objectivo: promover a interacção entre os diferentes membros da comunidade escolar; aprofundar temas das culturas anglófonas; desenvolver competências léxico-linguísticas; fomentar atitudes e valores de respeito e conhecimento de diferentes culturas e usar a língua inglesa em situações de interacção.

A realização da actividade não teria sido possível sem a colaboração de muita gente, desde os alunos, a professores e funcionários e do auxílio logístico do órgão executivo da escola.
É de realçar que este tipo de actividades, embora ocupem tempo e sejam muitos trabalhosas para os envolvidos, assumem um papel relevante no percurso dos alunos, uma vez que os marcam e permanecem na sua memória daquilo que foi a sua passagem pela sua escola, para além dos conhecimentos que naturalmente adquirem.

O departamento de línguas estrangeiras gostaria de deixar registado um agradecimento público a todos os que colaboraram para o sucesso desta actividade.

22 de novembro de 2008

Concurso “Protecção – um direito das crianças”





Os alunos Ana Beatriz Correia, Bárbara Cabral, Hugo Oliveira e Sofia Correia deslocaram-se a Lisboa, no passado dia 20 de Novembro, para receber o prémio de participação no Concurso “Protecção – um direito das crianças”, que decorreu, simultaneamente, em todos os países da União Europeia.
Esta cerimónia teve lugar no Edifício da Comissão Europeia, em Lisboa (no Largo Jean Monnet), e a data foi escolhida por se tratar do Dia Internacional dos Direitos da Criança. Este grupo de alunos foi acompanhado pela docente Ana Sousa, que coordena o Clube Europeu “Europa sem fronteiras” da Escola Básica e Secundária do Nordeste.
De salientar que esta escola foi a única oriunda dos Açores a encontrar-se presente nos lugares cimeiros do concurso, pelo que os alunos representaram, não só o seu concelho, mas também a Região Autónoma dos Açores neste evento.

O concurso consistiu na elaboração de cartazes em tamanho A2, que sensibilizassem a comunidade para a importância da protecção das crianças, bem como para a existência da carta dos Direitos da Criança, que deve ser aplicada e respeitada. A organização recebeu 352 cartazes a nível nacional, pertencentes a equipas de duas classes etárias: dos 10 aos 14 anos e dos 15 aos 18 anos. A equipa do Nordeste, “Artigo 1º”, classificou-se na terceira posição da categoria de alunos dos 15 aos 18 anos, tendo os dois lugares cimeiros sido ocupados por duas escolas profissionais de artes gráficas (de Ourém e de Guimarães).
Durante a cerimónia de entrega dos prémios, as individualidades presentes, pertencentes à Comissão Europeia, ao Parlamento Europeu e à OIKOS (organização não-governamental de cooperação e desenvolvimento), enalteceram o trabalho dos alunos, manifestando o seu apreço pela elevada qualidade dos trabalhos apresentados.
Salientaram, ainda, que cabe também aos jovens a tarefa de sensibilizar a comunidade para a aplicação efectiva dos Direitos da Criança, bem como para a sua participação cívica nestas matérias. Os participantes receberam medalhas, diplomas e lembranças da Comissão Europeia. Os primeiros lugares irão a concurso a nível europeu e, de entre os 27, sairão três equipas que serão galardoadas com uma viagem a Bruxelas.

A equipa do Nordeste ficou muito feliz com o reconhecimento do seu trabalho, especialmente pela oportunidade que tiveram de viajar até Lisboa, conhecer o Parque das Nações, nomeadamente, o Oceanário. Todas as despesas foram custeadas pela Comissão Europeia, o que proporcionou um saudável convívio dos nossos jovens com colegas de todo o país.
(Ana Sousa)

Visita à RTP


No dia 21 de Novembro, Dia Mundial da Televisão, um grupo de 31 alunos e 5 professores da Escola Básica e Secundária do Nordeste, visitaram a RTP-Açores, uma visita que teve o objectivo de mostrar como funciona um estúdio de televisão e a diversidade de profissões existentes numa estação de televisão. Os alunos foram recebidos pela Relações Públicas, Célia Carreiro, que lhes falou da importância da televisão, do percurso da RTP nos Açores e do papel fundamental que tem exercido na união de todos os açorianos, salientou que o trabalho em televisão, é um trabalho de equipa, onde cada um tem a responsabilidade de exercer com profissionalismo a sua função, para que o produto final seja perfeito. Na área técnica, a visita foi orientada por Paulo Correia, que explicou como funciona um estúdio de televisão, como se faz controle de canal de câmara e iluminação direccional, e a importância da mesma em todas situações, de forma a emitir uma imagem com qualidade e com total ausência de sombras. Estas explicações técnicas foram feitas na central técnica, régie de controlo, régie de áudio, sala de gravações/transcrições e VT'S A visita era aliciante e os alunos aproveitaram-na bem, procurando em todo o tempo identificar as "caras" que nos habituamos a ver no ecrã. Terminaram as suas visitas, no estúdio principal da RTP-Açores, onde a Célia Carreiro e Paulo Correia, explicaram como se faz um programa em directo, e os meios técnicos e humanos necessários para a realização dos mesmos. Como forma de recordarem a sua passagem pela RTP-Açores foi-lhes entregue uma pequena lembrança.

Fonte: http://ww1.rtp.pt/icmblogs/rtp/olavisitas/?k=21-Novembro---RTP-Acores---Escola-Basica-e-Secundaria-do-Nordeste---30-alunos.rtp&post=5508

20 de novembro de 2008

Tratado de Lisboa


Decorreu, no dia 18 de Novembro, na Escola Básica e Secundária do Nordeste, uma acção de formação direccionada para docentes sobre o Tratado de Lisboa. Esta iniciativa foi dinamizada pelo recém-criado clube europeu “Europa sem fronteiras”, que é coordenado pela docente Ana Sousa. A actividade teve por objectivo esclarecer a classe docente acerca das implicações do Tratado, ao nível da União Europeia, do nosso país e mais concretamente da Região Autónoma dos Açores. O Dr. Pedro Faria e Castro (formador do Centro de Informação Jacques Delors) foi o orador da tarde, perante uma plateia de cerca de cinquenta docentes que haviam realizado previamente a sua inscrição e que são oriundos dos diversos departamentos curriculares da escola.

14 de novembro de 2008

Dia Mundial da Diabetes lembrado na E B/S do Nordeste



Já no passado ano lectivo, este dia e este tema haviam conquistado um lugar ao sol na Escola Básica e Secundária do Nordeste. A actividade da distribuição de um panfleto sobre COMO SOCORRER EM CASO DE HIPOGLICÉMIA, então levada a cabo, teve a sua génese quando um grupo de docentes, entre as quais uma diabética tipo 1, no âmbito da acção de formação “Posturas Incorrectas e Primeiros Socorros”, pensou ser útil abordar a temática. Afinal, já havia duas alunas diabéticas tipo 1, nos segundo e terceiro ciclos, na altura, e uma professora do terceiro ciclo/secundário. Sem contar com casos de diabetes tipo 2, por exemplo, entre funcionários. E não somos todos ou quase todos parentes, colegas ou amigos de um diabético? Assim, por ocasião do dia mundial da diabetes, naquele ano, foi distribuído um panfleto por aluno, no edifício sede desta escola, que apelou à sua leitura e apreciação em aula de Formação Cívica, nos 2.º e 3.º ciclos. E, porque falar da hipoglicémia lhe sabia a pouco, a docente Helena Medeiros, diabética tipo 1 desde os cinco anos, organizou e afixou informação recolhida em livros de que dispunha, revistas que recebe da APDP (Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal) e panfletos disponibilizados pela sua médica assistente. A intenção? Sensibilizar e informar; contribuir para a prevenção desta doença crónica tanto quanto para a rapidez e eficiência na prestação de socorro ao diabético com hipoglicémia. Este ano, há mais um jovem diabético tipo 1 no terceiro ciclo. Descobriu-o nas últimas férias da Páscoa. Desde aí que aprende a lidar com a doença. Isto mesmo parece confirmar (fosse a confirmação necessária) a actualidade da temática bem como a pertinência de uma sua abordagem em contexto escolar. De facto, esta é uma doença crescente, sobretudo, a diabetes tipo 2 – conhecida como a diabetes do adulto, mas que, hoje, se verifica estar a surgir ainda na adolescência, associada a outro problema, a obesidade. São os actuais hábitos alimentares e de vida, as formas “estáticas” de ocupar o tempo livre, cada vez mais escasso, as solicitações crescentes do quotidiano do (jovem-)adulto e do ritmo em que se vive. Quase se diria que ou somos cidadãos activos ou somos pessoas saudáveis. Há que encontrar uma forma de promover a saúde ou, para aqueles que lidam com uma doença crónica, como a diabetes, há que aprender a viver com ela, por forma a ter alguma qualidade de vida e a evitar as chamadas complicações tardias associadas à doença. Assim, a partir do dia 7 de Novembro de 2008, pôde ler-se, na sala de convívio da Escola Básica e Secundária do Nordeste: 14 DE NOVEMBRO – DIA MUNDIAL DA DIABETES . E porque é importante estarmos informados - os diabéticos e os não-diabéticos - a seta azul, logo ali ao lado, indica o “caminho para a sabedoria”, afixada na parede do bar, comum a alunos e professores. A informação afixada, visando um público escolar, explica o que é a DIABETES; esclarece sobre os dois principais tipos de diabetes e percorre, de forma acessível e sucinta, aspectos fundamentais da terapia, os procedimentos a ter em dias de doença e acetona, o que é a acetona, o que é uma hipoglicémia, como socorrer em caso de hipoglicémia. Não termina sem sensibilizar para o facto de um diabético poder fazer uma vida normal baseada num bom auto-controlo. A docente Helena Medeiros esclarece que contou com a supervisão, bem como com a disponibilidade e a amabilidade habituais, da Dr.ª Clara Paiva Silva Melo, com especialidade em medicina interna e diabetes, a quem agradece. Também agradece a colaboração das alunas Érica Furtado e Vanessa Costa, seguidas pelo Dr. João Anselmo, pelo testemunho que redigiram para o jornal da escola, sobre o modo como lidam com os cuidados a ter e a terapêutica a gerir num dia normal de aulas.

12 de novembro de 2008

São Martinho anima a EB/S do Nordeste


A comunidade escolar da Escola Básica e Secundária do Nordeste não deixou de cumprir, na tarde de 11 de Novembro, a tradição popular do convívio de São Martinho. Assim, o Departamento de Expressão Visual e Tecnológica promoveu a concentração de alunos, professores e funcionários da escola no recinto escolar, com o objectivo de preservar tradições e costumes, bem como promover o são convívio entre os diversos agentes da comunidade escolar. Para além do Sol que não quis deixar de fazer notar o Verão de São Martinho, dos ingredientes da festa fizeram parte a boa disposição dos convivas, as castanhas assadas e o milho cozido.


Um pouco de história ;)

Martinho nasceu no ano de 316, em Sabária ( actual Hungria ). O seu pai era soldado do exército romano e deu-lhe uma educação cristã. Aos 15 anos Martinho foi para Itália e alistou-se no exército Romano, tornando-se mais tarde num general rico e poderoso.

Um dia de regresso a casa, cavalgava debaixo de forte tormenta. A chuva e o granizo caíam copiosamente, o vento, furioso, uivava e o frio parecia esmagar os ossos... Numa curva do caminho, deparou com um mendigo que, quase nu, se confundia com os troncos mirrados e enegrecidos da beira da estrada. Este, estendia um braço descarnado em busca de algum auxílio que o salvasse de uma morte certa.

O general, de coração apertado por tamanha desgraça, apeou-se do cavalo e passou a sua mão carinhosamente pela do pobre. Em seguida, desprendeu a espessa e quente capa que o protegia e, com um golpe seguro de espada, dividiu-a em duas partes. Estendeu uma das metades ao mendigo e agasalhou-se o melhor que pode com a restante...

Apesar de mal agasalhado e a chover torrencialmente, Martinho continuou o seu caminho, cheio de felicidade... Então, o bom Deus , ao presenciar este gesto, fez desaparecer a tempestade. O céu ficou límpido e surgiu um sol de estio, cheio de luz e calor. Nos três dias que ainda durou a viagem, um Sol radioso acompanhou o general .

É assim que todos os anos, em Novembro, somos presenteados com, pelo menos, três magníficos dias de Sol , para que a memória dos homens, tantas vezes curta, não se esqueça do desinteresse do gesto que salvou a vida ao mendigo. - É o Verão de S. Martinho.


2 de novembro de 2008


Haloween no Nooooordeste!



O Departamento de Expressão Visual e Tecnológica promoveu uma exposição alusiva ao Haloween integrando trabalhos elaborados pelos alunos dos 2º e 3º ciclos. Com esta actividade, pretendeu-se desenvolver aptidões técnicas e manuais e consciencializar cada vez mais os alunos para a defesa do ambiente e reciclagem de materiais. A comunidade escolar pode apreciar, na decoração da sala de convívio, as abóboras a concurso e diversos adereços “amigos do ambiente” alusivos ao tema.
Houve ainda, a “Gruta do Medo”, onde os interessados puderam tirar uma fotografia num enquadramento a “condizer”!
E à noite, grupo de finalistas do 12º ano, promoveu um jantar destacando-se o momento de concurso de fantasias!


Um pouco de história ;)
O Halloween, ou Hallowe'en, é uma celebração anual que vem de há mais de 2000 anos do antigo festival celta de Samhain (pronuncia-se sow-in).
Nesse festival, que significava o fim do verão, festejava-se o termo das colheitas e o o início do novo ano celta que era a 1 de Novembro.

A palavra Hallowe’en tem origem na igreja católica: chama-se "All Hallows Eve" à véspera do Dia de Todos os Santos (1 de Novembro). Os antigos Celtas acreditavam que no dia 31 de Outubro todos os espíritos dos que tinham morrido durante o ano, vagueavam pela terra na procura de um corpo para possuírem e, assim, "viverem" mais um ano! Acreditavam que, nesse dia, mortos e vivos se misturavam. Claro que os vivos não queriam ser possuídos! Assim, apagavam as fogueiras para as casas ficarem escuras e desconfortáveis e com roupas assustadoras e máscaras, para não serem reconhecidas, iam para a rua tentando afugentar os espíritos.
Ora, nada melhor do que levarem consigo lanternas pois a luz é símbolo da vida e as criaturas do mundo das trevas não se dão nada bem com a luminosidade.

O facto de nesta noite se ofereceram doces e rebuçados, todo o tipo de guloseimas, vem dos duendes da Irlanda, que os antigos celtas tinham como maus. Estes duendes pregavam imensas partidas aos seres humanos. Então, as pessoas deixavam-lhes fruta e guloseimas à porta de suas casas, tentando fazer com eles um "treat" (acôrdo, tratado) para se livrarem dos "tricks" (as partidas") dos duendes.
Foi assim que apareceu a frase "Trick or Treat?" gritada pela criançada norte-americana, sobretudo, mas também do Canadá, de algumas localidades do Reino Unido e aqui da nossa ilha.

Temos em Portugal uma tradição alogo semalhante que é a das crianças pedirem à porta das pessoas o chamado "Pão por Deus".